segunda-feira, 28 de junho de 2010

Fita.... 2011

Valorização da imagem

Em 2011, Fita Floripa tematizará a máscara no teatro

A máscara no teatro – a máscara neutra e a máscara de comedia dell”arte – é o tema do 5º Festival Internacional de Teatro de Animação de 2011. O anúncio foi feito ontem pelas organizadoras da mostra Sassá Moretti e Zélia Sabino, no encerramento da edição 2010 do Fita Floripa no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Coordenadora-geral do Fita e professora do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina, Sassá Moretti observa que não se trata de um fechamento do festival em torno de uma linguagem, mas uma valorização de um tema a cada edição. O objetivo é oferecer para estudantes de teatro e espectadores uma oportunidade de aprofundamento em máscaras, com a participação em palestras, oficinas e espetáculos específicos em torno do assunto.

– É claro que o teatro de sombra, teatro de bonecos e objetos, e mesmo o teatro de máscaras, que são a essência do Fita, vão continuar como pilares principais – diz Sassá.

Para a quinta edição, está sendo planejada a vinda de um professor da L’École Internacionale de Théâtre Jacques Lecoq, da França, para ministrar uma oficina de máscara neutra. A Cia Viaje Inmóvil, que participa da edição deste ano do Fita com a peça El Ultimo Heredero, deverá retornar em 2011 com Gulliver. De Minas Gerais, a organização pretende trazer a montagem Pinóquio, do grupo mineiro Giramundo.

Sobre a edição de 2010, a avaliação do festival é positiva. Mas mesmo o Fita sendo um festival consolidado, a busca de patrocinadores ainda é uma dificuldade enfrentada a cada edição, especialmente neste ano.

Ainda assim, o festival ampliou seu público de 30 mil para 36 mil espectadores. Parte deste crescimento deve-se, também, à realização de atividades em outras cidades. Além de Florianópolis, Joinville e Criciúma foram contempladas com três espetáculos.

–A nossa intenção é levar o Fita para pelo menos mais uma cidade em 2011 – diz Zélia.

Dos 36 mil espectadores deste ano, 22 mil foram crianças e adolescentes de escolas públicas e particulares. Para escolas públicas, o ingresso foi gratuito. Outra meta estabelecida pela organização para o ano que vem é levar espetáculos para bairros de Florianópolis e ampliar as apresentações na Arena do Centro de Artes da Udesc e na Concha Acústica da UFSC, que atraíram um bom público.

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