5º Fita Floripa chega ao fim

De Pernas Pro Ar, do RS, com a peça Mira no Projeto 12h30

Em seu quinto ano, o Fita Floripa completa, neste domingo, oito dias de fruição de uma das linguagens teatrais mais inusitadas de que se tem notícia: a animação de bonecos e objetos, o jogo de luz e sombra e o mix, no palco, de situações reais com imagens projetadas. Mais de 20 espetáculos impecáveis trouxeram nesta edição a riqueza de trabalhos de artistas brasileiros e estrangeiros que, na correnteza da releitura e do estudo constante de técnicas de manipulação e dramatização, apresentam um sem fim de possibilidades. Nós, da equipe do Fita Floripa, apesar de contarmos com uma curadoria expert na área, nos surpreendemos a cada ano com o olhar poético e atento trazido pelas novas companhias que compõem a programação. E não nos privamos de voltar a convidar grupos que deixam sua marca e tornam a deixar o público boquiaberto, como é o caso de Cuentos Pequeños, dos peruanos Hugo e Inês, que encerrou oficialmente, nesta noite, mais uma maratona de apresentações do teatro de animação no estado de Santa Catarina.

El Circo Del Aguante encerra o Fita no interior neste domingo

Sem dúvida, a itinerância do Fita Floripa para seis cidades do interior é um ganho que também se deve ao público da capital, atento ao Festival desde 2007, sentindo-se cativado e fustigado para embrenhar o olhar no universo mágico do teatro de bonecos e suas variantes. Afinal, o que seria do teatro sem seus espectadores? Assim, o Fita contou com um argumento inquestionável que o fez caminhar, em 2011, para Blumenau, Chapecó, Criciúma, Lages, Itajaí e Joinville: As pessoas gostam, procuram e pedem sempre mais quando se trata de teatro de animação. E, claro, não podemos deixar de citar a importância dos patrocinadores que já tornaram o Fita possível, dando-lhe suporte e estrutura e, desta forma, proporcionando ao público conforto e bem-estar nos espaços dos espetáculos. A interação dos artistas com o público e vice-versa, as oficinas sempre ricas em informações que dão novo tom aos estudantes de Artes Cênicas catarinenses, as atividades que se misturam com o público – como o tradicional Cortejo de Bonecos e as oficinas de Bonecos Recicláveis – e a conexão do Fita Floripa a projetos sociais (como a Campanha do Agasalho) e casas de repouso e hospitais, somam um apanhado de características que o tornam mais do que um Festival: uma rede de forças em prol da arte, da igualdade, do entretenimento, da reflexão e do aprendizado.

Agradecemos a todos por ajudar a tornar possível mais esta edição do Fita Floripa!

Fita em foco

O Fita Floripa está cada vez mais requisitado pela imprensa! A coordenadora geral Sassá Moretti que o diga, né? Afinal, tem sido a entrevistada oficial do Festival. Olha ela na foto acima, toda faceira sendo entrevistada para a RBS (filial catarinense da Globo)! Parece brincadeira, mas é coisa séria. O espaço midiático conquistado pelo Fita Floripa - e pelo esforço do trabalho de todos que dele participam - é essencial para que se consiga traduzir o objetivo de sua programação rica em espetáculos das mais diversas linguagens e também valorizar os grupos e espetáculos de gabarito trazidos a Santa Catarina.

Desde o início da 5a edição, já houve algumas reportagens transmitidas em programas jornalísticos e de TV catarinenses, publicação de matérias em sites como o Terra e A Notícia e jornais locais das cidades interioranas que estão recebendo o Festival, além da cobertura completa do programa Metrópolis, da TV Cultura, que está pelo segundo ano consecutivo no Fita Floripa, captando imagens de espetáculos, atores, participantes e público - das peças às oficinas e intervenções - e produzindo reportagens recheadas de emoção, com transmissão em território nacional. Também as mídias sociais (Facebook e Twitter)  têm sido um ótimo canal para interagir com o público e oferecer informações atualizadas sobre a programação. Agradecemos a todos que tem ajudado a divulgar o Fita Floripa, um Festival que pode crescer cada vez mais, trazendo a Santa Catarina um mundo interminável de possibilidades de linguagens do teatro de animação!

Criançada no teatro

Um dos grandes objetivos do Fita Floripa, desde sua primeira edição, em 2007, é promover a oportunidade para que crianças ainda pequenas possam vivenciar a fruição de uma peça teatral. É sempre importante ressaltar que o teatro de bonecos - ou, como é mais falado no meio, o teatro de animação - não é feito apenas para o público infantil. Ao contrário, inúmeras histórias, enredos e linguagens permitem que sejam produzidos espetáculos para todas as faixas etárias. E ainda vale ressaltar que a criançada tem sim potencial para assistir a espetáculos considerados mais profundos ou densos.

Com essa ideia bem clara, a 5a edição do Fita Floripa tem recebido, desde domingo, grandes públicos infantis, não apenas interessados em arregalar os olhos para captar todos os movimentos e cores, mas também para interagir com os atores-manipuladores e seus bonecos e personagens. Também com a intenção de facilitar o acesso da criançada aos espetáculos, o Fita Floripa tem a prática de reservar alguns horários, geralmente nos turnos matutino e vespertino, para que as escolas consigam levar turmas inteiras a uma só peça. Mesmo assim, nada impede que o público não escolar assista à mesma sessão (a não ser que os ingressos esgotem).

A mistura de espectadores adultos, jovens e mais novinhos nos ambientes dos espetáculos do Fita Floripa também prova que o teatro de animação mexe com a criatividade e a imaginação de todos, desde que estejam disponíveis às viagens para as quais estão convidados em cada peça e intervenção artística. Deixar-se levar pela narrativa dos bonecos, das sombras e de tantos elementos que podem ganhar vida nas mãos dos atores-manipuladores é uma premissa fundamental para que se compreenda a proposta do Fita Floripa. 

Estamos certos de que muita gente - e muitas crianças, como se vêem nas imagens deste post, produzidas nos três primeiros dias da 5a edição do Festival - participa ativamente das peças, de peito aberto, pronta para ouvir histórias e acreditar que todas elas são, de verdade, um pedaço de sentimento, um cadinho de vida, um sopro de pensamento, uma vontade de inventar, um sinal de que a vida também é feita de arte e de contemplação. Ainda estamos no quarto dia e tem muito coisa pra curtir! Bom espetáculo!

Bonecos pra todo lado

O tradicional Cortejo de Bonecos do 5o Fita Floripa conquistou centenas de pessoas que passavam distraidamente pelas ruas do centro de Florianópolis nesta segunda-feira (13) à tarde. Atores, diretores, professores, crianças e apaixonados pelo teatro animaram-se a levar bonecos e fantasias para colorir as ruas ao lado dos títeres gigantes da companhia gaúcha de teatro De Pernas Pro Ar, das batucadas do grupo de maracatu Arrasta Ilha e também do Boi de Mamão Arreda Boi. Este é um dos ritos de abertura do Festival que, entre seus objetivos, quer mostrar o quanto esses simpáticos personagens podem mexer com a fantasia e a imaginação de qualquer pessoa, não importa a idade.


Ontem também foi um dia especial para o interior de Santa Catarina, que começou recebendo o Fita Floripa no Sesc Blumenau. Hoje, já houve espetáculo no Sesc Itajaí e, a partir de amanhã, a itinerância continua para Joinville, Criciúma, Lages e Chapecó, até o dia 19. Em Floripa, a programação segue cada vez mais intensa, com espetáculos de manhã, à tarde e à noite, em nove espaços, incluindo a Apae, a casa de repouso Orionópolis e o Hospital Infantil. As oficinas também já começaram nesta segunda-feira com força total!


Se você quiser acompanhar detalhes da programação do Fita e tirar dúvidas, entre em contato com a produção no 3271-6493 ou adicione o Facebook do Fita. Você também pode seguir nosso Twitter.  


Bom espetáculo!

Que noite!

Mais de 1,3 mil pessoas estiveram na abertura do 5º Fita Floripa ontem à noite (domingo, 12), no Centro de Cultura e Eventos (UFSC), que contou com o espetáculo finlandês Keskusteluja, da companhia WHS (com mais uma apresentação marcada para hoje, às 20h). O público lotou o hall de entrada do teatro, formando filas para comprar ingressos e rodeando também a intervenção teatral Curupira em Cena, da atriz catarinense Cristina Lopes (que também volta a se apresentar hoje, no mesmo espaço). A cerimônia de início do Festival foi, como sempre, emocionante. Afinal, são cinco anos de muito trabalho para trazer a Santa Catarina espetáculos diferenciados do teatro de animação e, ao mesmo tempo, promover o intercâmbio entre artistas locais e de fora. As coordenadoras do Festival Sassá Moretti e Zélia Sabino que o digam (a segunda e a terceira da esquerda para a direita, na foto acima)!

A equipe de produção gostou muito do resultado e da receptividade do público na noite de estreia e espera que essa energia boa perdure até o fim do Festival. A partir de hoje, a programação é intensa e se inicia também no interior de Santa Catarina. Só em Florianópolis, contamos com mais quatro apresentações ao longo do dia. Lembre-se de que qualquer espectador paga meia entrada se doar um agasalho. Participe dessa campanha! As entradas nas unidades do Sesc são gratuitas, mas é preciso chegar uma hora antes para garantir seu ingresso. 

Hoje, além das peças do Centro de Cultura e Eventos, há apresentações no TAC, do espetáculo A Porta (Cia Troada), e no Sesc Prainha, de El Circo del Aguante (A-Garrapattta, Colômbia), ambos às 20h. A programação detalhada da capital e do interior pode ser conferida em www.fitafloripa.com.br! Lembre-se também de acompanhar nossas redes sociais (Facebook e Twitter), através dos quais passamos informações e tiramos dúvidas dos espectadores.


O Fita foi feito pra você, portanto, desfrute! 

Abrem-se as cortinas do 5º Fita Floripa!

Hoje, às 20h, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, o Fita Floripa inicia sua quinta temporada com o espetáculo Keskusteluja, da companhia filandesa WHS - uma parceria entre o malabarista Ville Walo e o mágico Kalle Hakkarainen. Trata-se de uma desafiadora obra do novo circo experimental, rica em montagens que combinam projeções de vídeo e trabalho corporal. A peça celebra também uma data importante para o Fita Floripa, que completa cinco anos trazendo novas linguagens e propostas aos palcos dedicados ao teatro de animação. 


A equipe de produção do Fita Floripa está com a corda toda para oferecer aos espectadores uma programação inesquecível, não apenas pela qualidade dos grupos selecionados pela curadoria do Festival, mas pelo empenho de todas as pessoas envolvidas na organização em proporcionar bem-estar e um clima de muito intercâmbio entre espectadores, artistas e estudantes de Artes Cênicas.


Antes do espetáculo de abertura, contamos com a intervenção da atriz catarinense Cristina Lopes, cujo personagem Curupira brinca com o público contando causos e fazendo rimas populares no espaço do Centro de Cultura e Eventos. A movimentação pelas ruas da cidade e pelos corredores dos locais de apresentação é uma constante durante o Festival, sempre oferecendo um lugar aconchegante ao público e surpreendendo os desatentos. 


Nesta segunda-feira, artistas e entusiastas do teatro vão se reunir nos jardins do Palácio Cruz e Sousa para a saída do Cortejo de Bonecos, programada para as 15h, promovendo um passeio animadíssimo pela região central de Florianópolis na companhia do bloco de Maracatu Arrasta Ilha, do Boi de Mamão Arreda Boi e do grupo teatral porto-alegrense De Pernas Pro Ar, que leva seus bonecos gigantes.


Aproveite mais oito dias de Festival (na capital e no interior) com espetáculos gratuitos e a preços populares, intervenções artísticas e muitas trocas culturais abertas a todos!


Bom Festival!

Inscrições para Oficinas do Fita vão até amanhã, dia 11

As inscrições para as atividades formativas do Fita Floripa 2011 ainda estão abertas. Você tem até amanhã, sábado (11), para garantir a sua, hein?

São duas as oficinas:


O Despertar da Máscara, com Elisa Rossin, do grupo paulistano Troada, visa desenvolver os fundamentos básicos da interpretação com máscaras expressivas despertando, através da construção de figuras e da prática do improviso, o olhar do ator para o corpo e suas possibilidades de criação. As aulas vão de 14 a 16 de junho, das 9 às 13h, em Floripa.

O Laboratório de Manipulação de Bonecos, com o porto-alegrense Paulo Balardim, do Grupo Caixa de Elefante Teatro de Bonecos, tem o objetivo de explorar noções básicas que permeiem a interpretação do ator com bonecos (de luvas e manipulados com varas) e objetos, como a dissociação de movimentos e interpretação na composição da vida fictícia e autônoma do títere. A aula é no dia 16 de junho, em Floripa, das 9 às 13h.

São 20 vagas para cada oficina! Garanta a sua!

Confira mais detalhes no site do Fita Floripa.

Fita Floripa vem aí! É no domingo!

   Falta pouco, gente nossa!

Em cinco anos de Festival, já estamos com o caminhar bem mais firme e descobrimos que a vida permite muito mais espaço para a arte do que se pensa! No próximo domingo, dia 12 [às 20h, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC] a capital catarinense estreia esta edição tão simbólica do Fita Floripa com o espetáculo Kekusteluja, da companhia finlandesa W.H.S, resultado da criativíssima parceria entre o malabarista Ville Walo e o mágico Kalle Hakkarainen, que combinam manipulação de objetos, sombras e projeções de cinema e vídeo.

Ao todo, são 19 companhias de teatro e mais de 60 apresentações. E, dessa vez, muito mais gente vai ter o gostinho de conhecer o mundo mágico do Fita Floripa. Além de Florianópolis, sede oficial do Festival, e de Criciúma e Joinville, que sediaram espetáculos no ano passado, as cidades de Blumenau, Chapecó, Itajaí e Lages também vão receber peças de 13 e 19 de junho, através da parceria do Sesc-SC. Não é uma maravilha?

Importante reservar também um espaço na agenda para o tradicional Cortejo de Bonecos da capital catarinense, marcado para sair no dia 13, às 14h, dos jardins do Palácio Cruz e Sousa. O desfile contará com bonecos gigantes reciclados confeccionados na oficina no Museu do Lixo, no dia 6. E tem toda a energia do bloco de maracatu Arrasta Ilha e do grupo de Boi de Mamão Arreda Boi. Quer mais? A companhia gaúcha De Pernas para o Ar vai povoar as ruas de Florianópolis com os bonecos gigantes do espetáculo “MIRA”. Vai perder?

Serviço

O quê: 5º FITAFloripa

Quando: 12 a 19 de junho

Onde: Florianópolis, Blumenau, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Joinville e Lages

Quanto: Gratuito (para espaços SESC e turmas escolares)/ R$ 10 (Centro de Cultura e Eventos e TAC)/ R$ 5 + agasalho (Centro de Cultura e Eventos e TAC)/ R$ 5 (estudantes - Centro de Cultura e Eventos e TAC)

-- Agendamento para escolas através do http://www.fitafloripa.com.br ou pelo email  escolas@fitafloripa.com.br - -

Muitos bonecos para sacudir Floripa!

Começa nesta segunda-feira a Oficina de Bonecos Gigantes Reciclados, na qual os alunos vão produzir alguns dos personagens do tradicional Cortejo de Bonecos do Fita Floripa, um passeio divertidíssimo feito todo ano na região central da capital catarinense.

No conteúdo programático da Oficina estão coleta seletiva, reciclagem, técnicas de não utilização de cola e tinta, exploração de materiais, utilização de arame, parafuso e encaixe como alternativa primária e técnicas de montagem. O professor é Valdinei Marques, artista plástico, dono de uma peculiar criatividade. "Neiciclagem", como também é conhecido, é monitor de educação ambiental e coordenador do Museu do Lixo.

Cada participante deverá levar tesoura, estilete, chave de fenda e chave Philips. É livre a utilização de materiais como embalagens coloridas, CDs e sucata de todos os tipos.

Se você não está inscrito na Oficina, saiba que pode participar do Cortejo! Arrume um boneco e vá em frente. Rola também batucada, cantoria e alegria à beça!

Rainha dos bonecos

“Sempre tive relação com o teatro, o circo, o mundo da fantasia. Quando vi pela primeira vez a companhia italiana I Piccoli di Podrecca [ainda criança, no Rio de Janeiro] quis apreciar coisas do mundo todo”, lembra a colecionadora e estudiosa de títeres carioca Magda Modesto, em uma entrevista concedida por telefone no fim do ano passado. Em sua 5ª edição, marcada para o período de 12 a 19 de junho de 2011, o Fita Floripa abre o blog do festival em homenagem à verdadeira “garota de Ipanema” (como a própria, apaixonada pelo Rio, autodenominava-se em suas conversas sempre bem-humoradas) que nos deixou em abril de 2011, aos 85 anos de idade.

No ano passado, o Fita Floripa contou com a participação de Magda, que trouxe à capital catarinense parte de uma coleção raríssima e longamente construída. Com um acervo de mais de 350 títeres do Brasil, da Europa e de países como Java, Índia, Mianmar, Irã e China – colhidos em 40 anos, em viagens e por parentes e amigos – a estudiosa já representou as instituições brasileira e francesa de teatro de marionetes. E o encanto pelos bonecos foi despertado muito precocemente, de maneira sutil e poética. Aos quatro aninhos, Magda aprendia com a mãe, ao lado dos irmãos, a tirar o miolo do pão antes de comê-lo. Após o almoço, umedeciam a massa com água e moldavam pequenos bonecos, criando personagens e histórias em cima da mesa.

Foi uma relação para a vida toda. Até os 84 anos, a titereteira – como é conhecida no meio teatral -, abriu os olhos para todo o tipo de boneco e expôs sua coleção em festivais de teatro do país e de fora como uma maneira particular de mostrar as facetas políticas, econômicas e culturais do planeta. “Meu interesse não parte da longevidade ou do material dos títeres, mas do que expressam. Alguns buscam a mitologia; outros, o deboche do cotidiano”, disse Magda. O primeiro de sua coleção foi um calunga, ou João Redondo, da Paraíba, o pai dos causos nordestinos sobre relações familiares.

Para se ter ideia da profundidade do estudo de Magda, uma das raridades de seu acervo sobreviveu à destruição promovida pela Revolução Cultural da China, há 44 anos. Achatado e feito de couro, o boneco devia ser usado no teatro de sombras. Acredita-se que ele e muitos outros tenham sido repassados entre artistas antes de chegar às mãos mágicas de Magda, que estudava suas rotas. “Por alertar sobre aspectos psicológicos, sociais, arqueológicos, o intuito das exposições é mais educacional do que contemplativo”, disse a pesquisadora. Eram essa e outras tantas histórias que ela fazia questão de compartilhar com cada visitante do seu “mundo de fantasia”. Magda deixa saudades, mas também um grande legado ao teatro de animação brasileiro.